Homenagem1 a Manoel Virgílio - Soneto: Meus antiquários
* Eu guardo nos armários, nas gavetas
as lembranças de um tempo muito antigo,
sonetos velhos, cartas de um amigo,
fotos manchadas pelas tintas pretas.
Há lembranças que guardo só comigo
que são tão lindas como borboletas
e mais tantas loucuras e facetas
que prefiro deixá-las num abrigo.
Não divido em meus versos mais profundos
o que me causa dor e foi imperfeito,
mas às vezes bem lá em meus antiquários
meu coração divaga por dois mundos
e de repente sinto que meu peito
* as lembram, os guardados nos armários.
* Versos de Manuel Virgílio – Soneto “Guardados”
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