Poesia: Teu corpo, minha pátria
Longe de ti, estou exilado de minha metade!
Teu corpo é como a minha pátria!
A minha pátria de mares, cachoeiras, pássaros...
A minha pátria, o meu repouso, o meu abrigo...
Pátria minha tão distante, tão longe...
E sinto falta do cheiro do teu pescoço nu,
dos teus seios firmes como duas catedrais,
dos movimentos tântricos de tua dança
e da tua pele macia e pura como algodão!
Chorei duas mil vezes a tua ausência
e mutilado, me enfureci como uma tempestade!
Entre nós um imenso oceano de distância
e uma imensa diferença de intenções!
A minha pátria segue em completa confusão
de ideias, ideais e de tantos pensamentos!
Não posso retornar a minha pátria,
não posso retornar ao teu corpo!
Tanto a me impedir o cheiro fresco de teu hálito,
o clima do outono invernal de minha pátria!
Fui perseguido por tentar insistir tanto
e o meu retorno se tornou impossível!
Me restou somente lamentar sozinho,
morrer aos poucos em breves atos de adeus,
e ver o brilho da lua e das estrelas todos os dias
e me convencer que não há brilho, que brilhe como os olhos teus.
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